terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Ver e ouvir espíritos é normal?

Para alguns, isso é loucura; para outros, um dom. Saiba o que está por trás dessas experiências

Por Núbia Onara / Fotos: Marcelo Alves
publicado pelo portal Universal.org - 11/05/14 ás 00h05.



 
Algumas pessoas podem considerar o fato de ver e ouvir espíritos um dom, mas, para muitos, é uma experiência desesperadora. Seu Juraci que o diga. Juraci Rodrigues de Oliveira, de 45 anos, que aos 9 anos começou a ter experiências paranormais. Ele conta que escutava assobios sem ter ninguém perto dele. Quando isso acontecia, ele sentia arrepios e um forte calor.
Com o passar do tempo, as experiências evoluíram para um estágio mais assustador. “À noite, eu via um caixão com um defunto na porta do meu quarto”, lembra.
Para tentar se livrar do suposto dom, na adolescência, Juraci passou a assistir cerimônias místicas, mas, em vez de melhorar, a situação piorou. “Passei a ter febres súbitas e, quando isso acontecia, aparecia um espírito de uma pessoa com cabelos longos. De repente, esse espírito se transformava numa espécie de rolo compressor enorme e bem peludo e tentava passar por cima de mim. Era desesperador.”
Porém, os fenômenos sobrenaturais não se limitaram apenas a Juraci, mas envolveu toda a família. Um dia, quando o meu pai foi conhecer um local onde pessoas recebiam espíritos, uma delas, que nem o conhecia, incorporou o espírito de um morto dizendo que haviam feito um feitiço para que ele ficasse louco, minhas irmãs se tornassem prostitutas e eu e meus irmãos bandidos”, revela.
O mais impressionante é que tudo o que a força espiritual disse aconteceu. “Foram três anos de sofrimento com toda a loucura do meu pai, que só teve fim quando ouviu no rádio a programação da Universal dizendo que para todos os problemas existia uma solução. Ele foi ao templo e depois me levou. Recebendo orações de desobsessão, com o passar do tempo, ele voltou a ser lúcido.
Já Juraci demorou para se livrar das perseguições espirituais, que a cada dia pioravam, atentando até contra a própria vida. “Eu comecei a usar todos os tipos de drogas, praticava pequenos furtos, bebia e fumava. O tempo todo era perseguido pelo espírito de um homem com uma capa preta. Tentei me matar diversas vezes. Até que decidi ir à casa de um primo e na volta me matar. No caminho, encontrei um grupo de voluntários da Universal, que perguntaram se poderiam conversar comigo um instante. Na mesma hora comecei a chorar e contei tudo o que estava para fazer. Perguntaram se eu aceitava uma oração e eu aceitei ali mesmo. Voltei para casa e o desejo de me suicidar sumiu. Passei a ter nojo das drogas. O espírito que me atormentava também sumiu. Foi como se minha mente recebesse uma luz poderosa. Os pensamentos de morte deram lugar aos de vida”, finaliza.
 
"A maioria das pessoas que tem esse problema acha que o espírito está fora, na casa, na rua, quando, na verdade, está dentro delas e, por isso, para onde ela vai, ele a acompanha. Alguns são hereditários, já estavam na família e foram passando de geração a geração. Mas lá na frente eles farão o que vieram fazer: destruir. A solução é participar das correntes de libertação, às terças-feiras, em uma Universal", explica o bispo Francisco Decothé.

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